terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Depois de séculos...

Vou começar pedindo desculpas.
Não a você, mas a mim. Sinto de algum modo que faltei num compromisso importante que havia marcado há tempos.
Mas o assunto não é o relógio, muito menos o calendário.

Fiquei triste comigo mesma. Ando triste comigo mesma.
E ando ansiosa.
A escola me mata, mas me ensina. Acaba ensinando mais sobre mim do que sobre o monstro que eles chamam de vestibular. O chão anda tremendo demais, sabe?
Fiz recentemente um trabalho curto sobre minha opinião sobre escolas utópicas, e estou louca pra fazer um sobre o mundo utópico. Mas me falta coragem, e imaginação.

Lembrei-me esses dias do por quê comecei a escrever. Faz tempo, e o tempo me envergonha.
Risadas não são permitidas daqui pra frente, obrigada.

"Minto bem, faço tantas cenas impossíveis na minha cabeça... Acho que deveria começar a ler... Ou a escrever... Ou os dois."
E bang, alguns/vários anos depois, comecei um blog. E escrevi tantas coisas... Tantas histórias... Tenho tantas personagens...

Essas personagens contam muito sobre mim, por isso acostumei-me a chamar-las de alter-egos. Elas se fixam, e de vez em sempre aparecem na minha cabeça pra me lembrar de algo que fiz ou não fiz.
Algumas gostam de mim, e outras simplesmente me destruíram.
Mas a maioria são vadias loucas. Porque eu acho que sou meio isso por dentro também. Mamãe disse que podia ser quem eu quisesse.



Isso já não é mais um texto.
Nada mais é linear, e minha cabeça saiu dos eixos há muito tempo.
Tempooooooooooooooooooo







Melhor eu parar por aqui.
A escola tá me cutucando, me gritando lá do quarto. Acho que ela quer alguma coisa.
É foda ser irmã mais nova.

Lembrando sempre: Essa pode ser eu, ou eu, ou eu. Pode ser Ryan, Alice, ou quem sabe até Sophie.
Câmbio.

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

- Eu sei quem você é... - ela pronunciou. - Só não sabia que era tão alto.

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Eu poderia.

Poderia ter jogado um dos meus últimos e imperdíveis lançamentos decadentes direto em seu rosto. O gosto amargo lhe agradaria.
Não seria ódio. Posso chamar de "paixão falha"?

"Meu querido,
Minhas lástimas."


(inspirado em palavras sábias de um letrista qualquer:
"Hang on a rope or baited breath, whichever you prefer.")

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

E se levantou.
Aproximando-se do pequeno aglomerado de pessoas, eu a perdi de vista.
Pausei minhas órbitas, em choque. Queria ao menos dizer meu nome,
queria ao menos perguntar algo, queria dizê-lá o quanto é linda, e o
quanto me deixa fascinado.
Eu disse.
Eu disse e fomos pra sua casa, apreciar boa música e bons poemas.
Lemos trechos de Hemingway, e nos aconchegamos à frente da fogueira de
sua sala, nossas peles se chocaram enquanto lembrávamos de ex-amores e
nossos lábios se encontraram após goles de silêncio, ainda aquecidos
pela fogueira, acesa.
Tivemos uma noite de revelações e pecados.

O final? Quem diria, não poderia ser melhor.
Ouvimos The Girl Next Door de Sinatra, desejando aquele momento para sempre.
Eu sei que aconteceu.

Ou pelo menos, poderia ter acontecido.

terça-feira, 31 de agosto de 2010

Tenho frases ensaiadas que ecoam silenciosamente na minha cabeça, me desprendendo de tudo e de todos.
Preciso que todas (sem exceção) me deixem em paz.

Preciso.

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

quinta-feira, 8 de julho de 2010

Alguém viu minha inspiração?
Acho que esqueci no balcão da livraria.
Ou dentro do livro.