domingo, 25 de outubro de 2009

Fiz algo muito...

Errado. Ou totalmente apavorante.
E sabe quando precisamos esconder a vontade de chorar, ou de simplesmente desistir? Porque aquilo parece ser tão perfeito - não gosto dessa palavra - mas, é confuso, errante, mentiroso.

- Você me parecia tão deprimido, chateado...

A resposta? Foi a maior mentira que eu já ouvi. Mas, nada que se escondesse naquele sorriso, naquela personalidade extremamente confiante e... maravilhosa.
O admiro por isso. E só por isso. Será?
Sim, é. Acredite em mim. Ou pelo menos no que falo. Porque não digo o que penso.
Queria dizer o que penso, tudo. Queria me desmanchar em lágrimas, porque eu sei que vai acontecer se for pensar alto. Mas, na frente daquele sorriso? Na frente de alguém tão confiante e tão... mentiroso?
Na frente de alguém tão estúpido, à ponto de não dizer o "pra quê" eu realmente sou feita para...?
Alguém tão amado, destruído? Porque eu sei o que está acontecendo com... aquela pessoa. Na verdade, aquela personalidade. Porque é o que mais me chama atenção.
É, eu sei. Mas, nunca vou saber o que realmente acontece naquela cabeça tão, tão... Confusa.

- Tem certeza? Que ótimo, pensei que talvez...
E virou as costas.
Ótimo, assim não me engana mais, não me deixa confiante de algo que eu não... sei fazer.
Ah! Claro! Parabéns, novamente. Por várias razões.

Por ser o enigma mais fascinante desse planeta.
Por ser o mais perseguido da história.
Por ser o ditador mais estúpido que já vi.
Por ter as verdades mais confusas da minha cabeça.
Por ser o segredo mais divulgado.
Por ter os pensamentos mais furados.
Por ser a pessoa mais inexplicável do universo.
Por ter uma personalidade dupla maravilhosa. Melhor ainda, conseguir esconder uma delas - não muito bem escondida, porque eu já vi, e ouvi.
Por me deixar de boca aberta quando fala de si mesmo. Ou não.

Bem, como já disse para alguns. Não vou competir, vai me fazer mal. E me deixar dependente.
Mais do que você já é?
Exatamente.

E como sempre - sempre?- vou terminar com "Não":

Não deixe de ser assim. Exercito minha cabeça, minhas reflexões quando penso em todas as verdades (pode-se ler "mentiras") que já me contou. Ou não.

Eu vou sair. Um dia tomo coragem de chorar na sua frente.

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

E é quando a vida ataca.

Aquilo não era para ser eu.
Eu quis por três míseros segundos, mas meu relógio marcou como duas longas horas. E não, a desgraça não para no relógio - que sempre odiei, todavia - ela se extendeu até perceber que aquilo não era... Eu.
E olha! Como toda vez que faço isso, só agora eu percebi. E dessa vez, não me enganei.
Porque, mentir pros outros pode ser divertido. Mas, mentir pra si mesmo é esconder aquela mágoa que a verdade proporciona à cabeça e às pernas. Ainda bem que estava sentada.

Não que eu ande mentindo, não. Ando enganando. Quem é como eu, sabe que existe uma grande diferença entre mentir e enganar. E sabe, que afogar as mágoas no travesseiro não ajuda em nenhuma das duas coisas. E não vai ajudar. Nem se mentir pra si mesmo, de que tudo está bem, e toda aquela baboseira reconfortante que pessoas dizem bem perto de nossos ouvidos quando estamos reconfortados em seus braços vai ajudar.
Quer dizer, isso pode ajudar; só se mentir para si mesmo.