sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Uma vez,

...me rendi. E escrevi trechos:

"O modo como pensa, me irrita, e deixa atordoada. Complicado, ajeitado.
Nunca pensei no que você estaria pensando, porque não posso. Não quero.
O modo como observa, que sorri de conjunto enquanto pronuncia palavras suaves, e tocantes. O pouco esforço para tornar frases simples, em poemas."


[Terceiro parágrafo.]

"...nenhuma das duas afetaria sua pose, sua indiferença diante o problema. Seus olhos talvez nem o escalem como um problema. Talvez um obstáculo, que pra ele, apenas palavras derrubariam.
E ele sabe usá-las como canhões, e como alegorias. Engraçando o sete, e definhando o oito."


[Quinto parágrafo, segunda linha.]

"Seu sorriso, sempre escorregando para o canto dos lábios, era engraçado. Fazia minha tentativa parecer falsa, ridícula, uma mera... Tentativa."

[Sétimo parágrafo.]

"Era o "sorrir na hora errada", "sentir na hora errada" e "ser na hora errada". Mas, não pode evitar. Suas feições não escondem."

[Oitavo parágrafo.]

"O sufoco, e a felicidade. Saltitando entre céu e inferno."

[Nono parágrafo.]

"Segredos secretos. Nunca desvendados."

[Nono parágrafo, segunda linha]

"Desvendá-lo seria épico."

[Nono parágrafo, terceira e última linha.]

Nenhum comentário:

Postar um comentário