A música continua. Muito estranho, mas tente enxergar com outros olhos.
Se eu parar, tudo continua, como se eu não estivesse percebendo. O mundo está girando, e parece que só eu ligo. Agora, posso começar?
Bem, tudo aconteceu comigo. Só porque me senti forte. É tudo tão normal para os outros, mas eu tento analisar. Ser normal, tudo tão normal, não é comum. Então, eu tento perceber tudo. E esse mundo que tanto gira, está em guerra. E só eu percebi.
Uns contra os outros, e tudo caindo em cima de mim. (e olha, a culpa não é minha. Eu não tenho nada a ver com isso.) E ás vezes, nela. Armas, e canhões em uma sala branca.
Brancos contra brancos. Atacar!
Os "vês" em suas camisas são de verdade, e o verde ao lado da verdade é a sorte. Mangas curtas, e surradas. Já mandei parar, mas eu só ataquei. Os dois lados inexistentes são brancos. Naquela noite do meu ataque, eram brancos e pretos.
Lembro-me daquele dia, e na minha cabeça, disse: "Minha Alemanha!"
E ouvi gritos.
Explodi.
Naquela hora, me vi vermelha. Preta e branca, como se unindo as duas partes que não existem.
Vermelho, preto e branco. Isso te lembra alguém?
Vieram me pedir conselhos, e bombas. Eu ajudei, com os dois.
Naquela hora, me vi destemida do começo ao meio. No fim, me vi morta.
Naquela hora me vi como um ditador. Sim, eu ditei tudo.
Mas, se revoltaram.
Naquela hora, me vi Hitler.
Mas, só naquela.
Agora, estou morta. E os únicos que lembram de mim, são aqueles escritores de blogs que me citam como super ditador da Alemanha.
E agora, nem sou eu que estou ditando tudo naquele campo de batalha.
Adorei seu texto ... denso e cheio de significados... diria que para a compreensão de poucos (infelizmente)
ResponderExcluirFico absurdamente orgulhosa quando vejo seus "escritos" e o quanto consigo vê-la amadurecer atraves deles ...
Te amo
Roberta